Cartas para Um/a Jovem Assistente Social é uma obra sensível, profunda e necessária, organizado por Shellen Batista Galdino e Igor Sastro Nunes e escrito por assistentes sociais do Brasil inteiro. Composto por reflexões e experiências reais, as cartas são endereçadas a assistentes sociais, estudantes e profissionais da área, o livro foi criado para ser companhia, respiro e força no cotidiano de quem atua no Serviço Social.

Em vez de tecnicismos, a obra aposta no afeto, na memória, na crítica social e no acolhimento como ferramentas de reflexão. Cada carta revela fragmentos de trajetórias, dúvidas, caminhos, enfrentamentos e maturidades que atravessam a vida profissional e humana de quem escolhe essa profissão.

É um livro que não ensina, convida. Não dita regras, dialoga. Não aponta fórmulas, oferece companhia. É leitura para quem deseja se sentir vista, validada e inspirada, lembrando que o futuro do Serviço Social também se constrói com afeto, história e pertencimento.

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“Eu vi a vida sair dos olhos de minha mãe”, obra de Mayara de Fátima Martins, é um livro-impacto que rompe silêncios e ilumina uma realidade urgente e invisibilizada no Brasil: a orfandade causada pelo feminicídio. Fruto de uma pesquisa profunda e sensível, a obra investiga o que acontece com crianças e adolescentes que perdem suas mães em decorrência da violência de gênero — e como o Estado brasileiro falha em protegê-los.

A autora revela histórias reais, marcadas por dor, resiliência e silenciamentos, ao mesmo tempo em que analisa os sistemas de proteção social, os entraves institucionais e a sobrecarga imposta às famílias que assumem, quase sempre sozinhas, a responsabilidade pelo cuidado dessas vidas interrompidas.

Com base em dados, entrevistas, narrativas de filhas adultas que viveram essa perda ainda na infância, depoimentos de familiares e de profissionais da Rede de Proteção, o livro constrói um quadro amplo e crítico dos impactos emocionais, sociais, econômicos e psicológicos que seguem após o feminicídio — muito além dos números.

Ao articular feminismo, interseccionalidade, direitos humanos e políticas públicas, a autora denuncia a ausência de um sistema nacional que identifique, acompanhe e proteja essas crianças. E, ao mesmo tempo, aponta caminhos possíveis, propondo políticas, protocolos e ações para garantir a elas cuidado integral, justiça e futuro.

É uma leitura indispensável para profissionais das áreas sociais, jurídicas e da saúde, pesquisadores, estudantes, ativistas e todos que se preocupam com a construção de uma sociedade mais justa, humana e comprometida com a proteção da infância.

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